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quarta-feira, 6 de julho de 2011

VARAL GEOGRÁFICO: POESIA (prática n° 8)

O Camponês




O camponês dá carinho à sua terra,

como carinho dá o filho à
 sua mãe.



O camponês, tempos atrás cultivava
seu sustento, hoje o que faz  
sustenta o banco e mais alguém...


 




O camponês bebia

água da fonte.



Hoje tem sede,

a fonte secou também.





O camponês ainda cultiva sua fé, 
olha pro céu pra ver se ajuda vem... 




O camponês se une com outros roceiros. 
Se organizando,
algum dinheiro até  que vem... 


Se a coisa aperta o camponês

busca   outras terras onde há promessa
de uma vida que convém.



Se não dá certo, o camponês vai
pra cidade, Ser favelado,
    bóia-fria, zé-ninguém.          



Lembra da terra, sua mãe, o camponês,

e reforma agrária ele quer fazer também.





Se não conquista a terra,

o camponês morre de tédio,

pois a cidade para ele dá desdém.








   Mas, quando morre, 
o camponês
 conquista terra,
embora sejam poucos 
que lhe convém







Mas pouco tempo pra usá-la tem o camponês, já que

logo  outros roceiros Também vêm, disputam a terra
pra  descansar também...





(Poema extraído do livro "Geografia em Poesias:
tempos, espaço pensamentos..)


Esta prática é muito interessante,  para efetua-lá, deve-se primeiro, escolher a musica, poema ou poesia, que se quer trabalhar, depois selecionar as imagens a serem exibidas de acordo com os versos, isto é, em ordem. Essa atividade pode ser realizada com alunos do 6° e 7° Ano do Ensino Fundamental. A poesia acima diz respeito ao camponês, a partir dela o professor pode abordar em sala de aula assuntos ligados a a produção de alimentos, êxodo rural, favelização, questões agrárias,etc

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